sábado, 3 de fevereiro de 2007

Se me contassem não acreditava!

Ontem apareceu um auto-denominado "mestre", que me quis transformar em seu "discípulo", presumo que por ter entrado antes de mim na blogosfera, pois não vislumbro outra razão. Ele assim o quer, não me restando outra alternativa: terei de sê-lo... seu "discípulo", mesmo que lhe complete as lacunas e emende os erros.
Também fiquei a saber que a criatura não gosta das minhas opções editoriais, nomeadamente da exibição das referências bibliográficas, que atestam a qualidade científica dos meus artigos e o respeito pela propriedade intelectual dos outros autores.
Fiquei ainda a saber que a referida criatura conhece "COMO NÃO PODIA DEIXAR DE SER", toda a bibliografia que referi até agora e, presumo, a que referirei no futuro. Escapam-me as causas do incómodo e não percebo a prosápia, por ser coisa que não me interessa abolutamente nada. Só me espanta que, conhecendo toda essa bibliografia, nada dela consiga retirar...
Por último, também fui informado que a criatura é psiquiatra e mestre (de toponímia não, com certeza)...
Fim do episódio (único).
Esta pesporrência balofa pode ser vista aqui.

2 comentários:

cneirac disse...

Quero atribuir tudo isso a um mau entendido. É uma mágoa que as ûnicas duas pessoas que decidiram partilhar com o resto do mundo o que eles sabem sobre toponímia galego-portuguesa estejam a rifar (diz-se assim?).

Desde a Galiza convido-os a desfazerem as duas diferenças, e animo-os a debaterem e complementarem-se, pois sem dúvida as duas experiências som imprescindíveis e necessárias para nos achegar o que de verdade há, sem importar quem dá no alvo um maior ou menor número de vezes.

Como já disse no blogue do Doutor o ponto de vista popular nom académico também é interessante, e se a toponímia é hoje como é só ao povo o devemos, para bem ou para mal.

Cumprimentos.

Manuel Carvalho disse...

Reconheço que não estaria nos meus melhores dias, quando respondi à provocação. Mas, como diz o povo, embora muitas vezes sem sabedoria, "quem não se sente não é filho de boa gente". Revoltou-me o comentário injusto e completamente desajustado, tanto mais infeliz quando se refere a um trabalho que representa, para cada postagem, horas áfias de estudo e pesquisa. O comentário foi ainda injusto, porque nunca referi o blogue "Toponímia Galego-Portuguesa", sempre que interpretei de forma diferente qualquer dos topónimos que foram objecto das minhas postagens. Convenhamos que é uma tolice monumental pretender intervir nos meus critérios de selecção de conteúdos, para além, naturalmente dos leitores e visitantes, expressamente convidados para o efeito na barra lateral do meu blogue, até porque foi a pensar neles que fiz a opção de entrar na blogosfera.
Pessoalmente vi e vejo com mágoa o sucedido, identificando-me completamente com as afirmações do Calidonia. Perante a situação, restou-me cumprir o que afirmei na resposta. Episódio único. Por isso não respondi às picardias seguintes, como não devia ter-me incomodado com a primeira.
Um abraço
De Portugal